GRI 1.1 | 1.2

Na KPMG, enxergamos a sustentabilidade como um caminho a trilhar e, assim, temos evoluído em nossa forma de gestão e comunicação. Temos orgulho em apresentar a segunda edição de nosso Relatório de Sustentabilidade, de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), reafirmando o compromisso de prestar serviços de alta qualidade, com transparência, valorizando as pessoas e contribuindo para a preservação do meio ambiente.

Por meio deste relatório, prestamos contas aos nossos clientes, sócios, parceiros e profissionais, e aos especialistas do setor, à sociedade e à mídia. A seguir, descrevemos nosso trabalho, as diretrizes e as principais realizações em 2011, alinhados ao modelo global da KPMG International (KPMGI). Buscamos demonstrar como primamos, em todas as nossas atividades, pela ética e pela independência, enxergando nos desafios oportunidades de crescimento e inovação.

Na elaboração desta publicação, contamos com a participação de nossos profissionais, clientes, especialistas e diversos stakeholders. Conduzimos um verdadeiro trabalho em equipe, assim como procuramos fazer em todas as nossas atividades, unindo esforços para objetivos comuns.

Por meio desse engajamento, nossos principais stakeholders manifestaram sua opinião sobre quais os temas mais importantes que uma empresa responsável, no nosso segmento, deveria focar.

No cerne de suas preocupações estão a ética, a governança, a qualidade, a independência e o bom tratamento dos nossos profissionais. A mensagem é clara e alia-se ao entendimento da KPMG: esses são atributos da própria sustentabilidade e a nossa principal contribuição às sociedades. Acreditamos que práticas responsáveis contribuem para o desenvolvimento sustentável do nosso País, e que nossos serviços podem gerar valor às sociedades e aos mercados em que operamos.

O desempenho de nossas atividades é pautado pela nossa visão e pelos nossos valores, que reforçam a transparência e a integridade, e também pelo nosso compromisso com as nossas comunidades. Adotamos uma postura cidadã e participamos de importantes iniciativas globais que visam ao desenvolvimento das sociedades, como o Pacto Global, os Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e os Sete Princípios de Empoderamento da Mulher, todas elas da Organização das Nações Unidas (ONU).

Antes da publicação deste relatório, participamos ativamente da Rio+20, em junho de 2012. Nossos profissionais da área de sustentabilidade no Brasil e no exterior compartilharam conhecimento e promoveram o debate sobre a nossa recente publicação: Espere o Inesperado: construindo o valor dos negócios em um mundo em transformação. O estudo traz as 10 megaforças em sustentabilidade que impactarão cada negócio nos próximos 20 anos, com desafios e oportunidades. Acima de tudo, o estudo deixa evidente a conexão entre as megaforças e a necessidade de trabalharmos efetivamente na transição para um modelo de desenvolvimento sustentável, pois ela é tão necessária para a preservação do planeta quanto para a longevidade dos próprios negócios.

Como resultados práticos da Rio+20, podemos citar a iniciativa das instituições financeiras, conhecida como Natural Capital Declaration, que deverá influenciar a decisão de investidores e representa, portanto, a oportunidade de expandir os nossos serviços de Advisory para a integração de fatores ambientais, sociais e de governança corporativa (na sigla em inglês ESG – Environmental, Social and Governance) ao negócio. Outras medidas, tanto do governo quanto do mercado de capitais, relacionadas à publicação de relatórios de sustentabilidade poderão aumentar a demanda por projetos de asseguração. Para a KPMG, portanto, abrem-se oportunidades de assessoria aos nossos clientes com vistas a uma gestão que trate de maneira adequada esses desafios e oportunidades.

E, falando sobre desenvolvimento, em 2011, o cenário internacional foi marcado por grande instabilidade macroeconômica, especialmente nos países desenvolvidos. O Brasil, apesar da volatilidade externa, demonstrou solidez no seu crescimento e nas suas instituições, alcançando a posição de sexta economia do mundo. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,7% no ano, ultrapassando o da Grã-Bretanha e alcançando US$ 2,48 trilhões. Acreditamos que essa robustez da economia nacional deva persistir, alinhada às estimativas do governo de crescimento mais acentuado do PIB e de redução da taxa Selic nos próximos dois anos.

Na KPMG no Brasil também celebramos o desempenho de nossas operações no ano. Somos uma Organização que se adapta e se transforma a cada dia, e sempre trabalhamos para antecipar tendências, identificar desafios e caminhar lado a lado com nossos clientes e demais stakeholders. Em 2011, o faturamento da rede de sociedades independentes que atuam sob a marca KPMG no Brasil atingiu o patamar de R$ 708 milhões, um aumento de 29% em relação a 2010.

Adquirimos as operações da quinta maior empresa de auditoria do Brasil e integramos com sucesso à nossa equipe cerca de mil profissionais. Com essa aquisição, fortalecemos nosso posicionamento no mercado empreendedor, aprimorando nosso atendimento a Pequenas e Médias Empresas (PME), e ampliamos nossos escritórios e sub-regionais, aumentando a presença de sócios e diretores em diversas regiões do Brasil. Oferecemos, assim, serviços com a qualidade global da KPMG sem perder o foco nos desafios e nas oportunidades regionais de cada cliente.

Para corresponder ao aumento da complexidade de nosso ambiente de negócios, à crescente regulação e às oportunidades e crescimento do mercado, revisitamos nossa estrutura organizacional, instituindo o cargo de Chief Operating Officer (COO). Essa posição permite mais dedicação às atividades operacionais da KPMG no Brasil, dando mais agilidade ao cotidiano de nossos negócios.

Nos serviços que prestamos aos nossos clientes, um destaque importante foi a criação do grupo Tax Innovation, dedicado ao desenvolvimento de soluções tecnológicas para revisão de informações contábeis, fiscais e de compliance tributário.