Extraordinárias transformações têm sido observadas no ambiente econômico, regulatório, político, social e natural. Os negócios tanto contribuem para essas transformações como também são impactados por elas. O caminho escolhido pela KPMG foi compreender essas mudanças e seus efeitos, descobrir como gerenciá-los de maneira estratégica, gerando convicção e engajamento em toda a nossa Organização. Trilharemos esse caminho a partir de uma visão e atuação ética e responsável, que contribua com a transição para o desenvolvimento sustentável e com a geração de valor coletivo.
Nesse contexto, a sustentabilidade é um valor cada vez mais inserido em nossas práticas de gestão e em nossos negócios. Por meio do engajamento que fizemos com os nossos stakeholders, foi reiterado que as questões relacionadas à ética, à governança, à qualidade, à independência de nossos serviços e à interação com os nossos profissionais são a maneira como melhor podemos influenciar e agregar valor, uma vez que todas elas são atributos da própria sustentabilidade: práticas responsáveis contribuem para o desenvolvimento sustentável.
Nossa principal vocação no contexto da sustentabilidade é exercer nosso trabalho com qualidade e integridade, promover capacitação e gerar conhecimento e valor por meio dos nossos serviços, contribuindo para melhores práticas nos mercados em que atuamos.
Internamente, mantemos políticas, princípios e valores relacionados a direitos humanos e trabalhistas, ética, governança e anticorrupção, gestão responsável dos recursos naturais e dos impactos de nossas atividades. Externamente, esses princípios são promovidos pela KPMG ao longo de nossa cadeia de valor, por meio dos diversos serviços que prestamos aos nossos clientes, do relacionamento com os nossos fornecedores e com as nossas comunidades.
Nossas práticas têm um importante papel nas relações econômicas e sociais. Geram valor aos clientes por meio de soluções que os ajudam a desenvolver vantagem competitiva em um ambiente cada vez mais complexo, a compreender e contribuir de forma adequada com o sistema tributário nacional ou ainda a oferecer mais transparência e credibilidade às suas demonstrações financeiras.
Nossas práticas auxiliam o mercado de capitais a enfrentar os seus desafios e podem tornar os serviços públicos mais eficientes e o mercado financeiro mais sólido, além de desenvolver a governança em vários segmentos, contribuindo na construção de uma sociedade vibrante e mais sustentável.
A KPMG no Brasil tem atuado de maneira cada vez mais comprometida e colaborativa. Por meio de um processo reflexivo e de uma visão mais integrada, a Organização tem podido observar essa conexão da sustentabilidade com os seus negócios e compreendido como potencializar impactos positivos e minimizar os impactos negativos decorrentes de sua atuação.
Dessa forma, identificamos, por exemplo, que em razão do segmento em que atuamos, o nosso impacto ambiental direto não é material, motivo pelo qual nossa gestão desse aspecto consiste em diagnosticar, monitorar e conscientizar nossos profissionais com metas específicas em itens de ecoeficiência.
Ainda assim, estrategicamente temos a oportunidade de exercer papel preponderante por meio de nossos serviços em sustentabilidade e de contribuir com o melhor gerenciamento dos inúmeros desafios e oportunidades nesse mundo cada vez mais complexo e em constante mudança. Esses serviços são apresentados em detalhe no item Nossas Práticas > Risk Consulting.
GRI 2.9 | 3.1 | 3.6 | 3.7 | 3.8 | 3.9 | 3.11 | 3.13
Publicamos, pelo segundo ano consecutivo, o Relatório de Sustentabilidade da KPMG no Brasil, alinhado à terceira versão das diretrizes internacionais da Global Reporting Initiative (GRI) com nível de aplicação autodeclarado B+.
Reportamos neste documento o desempenho da rede de sociedades independentes que atuam sob a marca KPMG no território brasileiro (que serão referidas ao longo deste relatório como KPMG ou KPMG no Brasil) e de suas operações nos nossos 25 escritórios no exercício de 1º de outubro de 2010
a 30 de setembro de 2011 (apresentado como 2011).
Nesse período, tivemos a aquisição da quinta maior empresa de auditoria do Brasil e, portanto, um significativo aumento no número de funcionários, o que impactou os resultados dos indicadores de desempenho em relação aos períodos anteriores. Para melhor compreensão e contextualização, estarão eventualmente mencionadas informações da KPMG International ou ainda as metodologias, as bases utilizadas e os períodos específicos de determinado dado. GRI 2.9
As informações contidas neste documento foram asseguradas pela BSD Consulting.
Assim como na publicação anterior, o relatório está estruturado a partir dos fundamentos da estratégia global da KPMG International, que é revisitada a cada cinco anos. A última revisão estratégica ocorreu em 2010, e para o ciclo 2011-2015, os quatro pilares fundamentais da estratégia global, apresentados na figura acima, permanecem como arcabouços. A partir deles, metas e objetivos estratégicos foram estabelecidos e priorizados, buscando integrar e potencializar as ações da KPMG International em todo o mundo.
Entre os objetivos estratégicos com os quais as firmas-membro da KPMG International se comprometeram, estão:
E, para sermos bem-sucedidos nessa estratégia, precisamos garantir que a KPMG mantenha uma ampla fonte de pessoas especialistas nesses segmentos.
GRI 3.2 | 3.3 | 3.4 | 3.9 | 3.10 | 3.11
A partir desta edição, o Relatório de Sustentabilidade da KPMG no Brasil passa a ser publicado anualmente. O primeiro relatório, publicado em 2011, fez referência ao biênio 2009-2010. Assim como na edição anterior do nosso relatório, os dados contábeis seguem as práticas adotadas no Brasil. O escopo, o limite e o método de medição não foram alterados, não havendo, portanto, quaisquer reformulações de informações fornecidas no ano anterior.
Para que possamos a cada ano aprimorar nossa forma de relato, contamos com a sua participação. Envie-nos suas dúvidas, seus comentários e suas sugestões.
Maria Cristina Bonini Diretora de Aprendizagem,
Desenvolvimento e Cidadania Corporativa
e Eliane Momesso Gerente de Cidadania Corporativa
comunidade@kpmg.com.br
Tel.: +55 (11) 3736-1228
Em 2009, a KPMG no Brasil realizou seu primeiro mapeamento, priorização e engajamento de stakeholders. Representantes de todas as áreas e de todos os escritórios foram convidados a integrar a iniciativa que denominamos Workshop – Comitê de Sustentabilidade. Naquela oportunidade houve um alinhamento dos conhecimentos sobre sustentabilidade e, durante os debates (1ª etapa), os participantes mapearam 14 grupos de stakeholders.
Na sequência (2ª etapa), o Comitê Executivo da KPMG e a Diretoria da área de Cidadania Corporativa priorizaram os grupos de acordo com o seu grau de influência: aqueles que mais impactam a KPMG, bem como aqueles que mais são impactados pelas nossas atividades. A partir daí foram definidos os quatro públicos prioritários para o nosso negócio: sócios e sócios-diretores; público interno; clientes e mercado; órgãos reguladores e governo.
Em 2011 não houve alterações nas nossas atividades que demandassem novo mapeamento. Contudo, participamos do programa piloto da KPMG International denominado Stakeholder Engagement Research e contamos com uma consultoria independente – Good Business, na Inglaterra – como facilitadora.
A consultoria identificou outros três grupos e sugeriu que os incluíssemos no engajamento: especialistas do setor, sociedade civil e imprensa. Da consulta aos grupos priorizados (3ª etapa), foram identificados os principais temas que estes gostariam de ver publicados em nosso relatório; esse processo será abordado no próximo item.
O nosso relacionamento com todos os públicos mapeados ocorre naturalmente e de diferentes maneiras durante a condução dos nossos negócios. Contudo, a priorização dos stakeholders que mais influenciam ou são influenciados pelos nossos negócios é fundamental para uma gestão cada vez mais eficaz.
A definição dos temas materiais para 2011 foi conduzida de maneira distinta dos trabalhos realizados no ciclo anterior. Partimos do programa piloto da KPMG Internacional denominado Stakeholder Engagement Research, que envolveu sete firmas-membro e teve uma consultoria independente – Good Business, na Inglaterra – como facilitadora. A partir do entendimento do contexto em que estão inseridos os nossos negócios e do seu papel na sociedade e nos mercados de capitais, a consultoria mapeou nossos principais stakeholders, bem como os principais temas de interesse.
As firmas-membro engajadas, entre elas a KPMG no Brasil, consultaram localmente esses públicos de interesse – clientes; sócios e sócios-diretores; funcionários; órgãos reguladores; especialistas do setor; sociedade civil e imprensa – por meio de entrevistas individuais (pessoalmente ou por telefone) para entender o que esses stakeholders acreditavam ser as principais responsabilidades de uma empresa prestadora de serviços profissionais e, a partir daí, identificar os temas nos quais deveríamos focar de maneira mais estratégica.
Partimos do entendimento geral de que o nosso setor de prestação de serviços profissionais oferece três principais serviços aos clientes: Audit, Tax e Advisory. Os serviços de Audit envolvem auditoria das demonstrações financeiras das empresas para determinar se os resultados foram apurados de acordo com os princípios contábeis vigentes no País, com vistas a fornecer credibilidade aos acionistas e demais stakeholders. Os serviços de Tax envolvem consultoria sobre os tributos incidentes nas atividades das empresas e dos indivíduos, bem como sobre o cumprimento das obrigações acessórias exigidas pelos regulamentos tributários.
Os serviços de Advisory envolvem assistência aos clientes para que seus negócios se desenvolvam de forma eficiente e eficaz, em ambientes regulamentares que estão em constante mudança.
Os nove temas identificados pela Good Business procuram explorar uma ampla gama de impactos do setor de prestação desses serviços profissionais, conforme as funções e responsabilidades do setor em relação ao mundo dos negócios e ao público em geral. Além desses temas, os stakeholders também foram encorajados a adicionar temas que entendessem como relevantes para o nosso negócio, mas que não estivessem contemplados na listagem inicial. O resultado da consulta não gerou temas adicionais aos sugeridos, que foram compreendidos como suficientes para abranger as questões materiais para a KPMG. |
|
A KPMG no Brasil entrevistou 37 representantes de seus grupos de interesse, sendo 7 clientes, 18 profissionais da Organização de todas as práticas (sócios, sócios-diretores e funcionários em geral), 3 representantes de órgãos reguladores, especialistas de setor e/ou de conselhos regionais, 5 representantes da sociedade civil e 4 da mídia.
Os stakeholders foram solicitados a elencar por ordem de importância esses nove temas. Do cruzamento de avaliações obtidas dos públicos interno e externo, quatro temas foram considerados de maior relevância e serão aprofundados ao longo deste relatório. Também servirão para apoiar políticas corporativas e traçar planos de ação de nossa Organização.
É importante destacar que os temas priorizados em 2011 estão fortemente relacionados com os fundamentos de nossa estratégia global já apresentada no relatório anterior, o que legitima o caminho escolhido pela KPMG e justifica a adoção da mesma estrutura de reporte neste novo ciclo.
Condução dos negócios de forma ética | ||
Sistemas responsáveis e transparentes de governança | ||
Auditorias (serviços) de alta qualidade e total independência | ||
Bom tratamento dos funcionários | ||
Impactos na cadeia de fornecimento | ||
Contribuição positiva à comunidade | ||
Impactos ambientais | ||
Prestação de serviços em sustentabilidade a clientes | ||
Assessoria tributária responsáve |