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GRI 3.13


A BSD Consulting executou a verificação independente do processo de elaboração do Relatório de Sustentabilidade 2011 da KPMG, desenvolvido de acordo com as diretrizes da GRI (Global Reporting Initiative).

Independência

Trabalhamos de forma independente e asseguramos que nenhum integrante da BSD mantém contratos de consultoria ou outros vínculos comerciais com a KPMG. A BSD Consulting é licenciada pela AccountAbility como provedor de garantia (AA1000 Licensed Assurance Provider), sob o registro 000-33.

Nossa Competência

A BSD Consulting é uma empresa especializada em sustentabilidade. Os trabalhos foram conduzidos por uma equipe de profissionais experientes e capacitados em processos de verificação externa.

Responsabilidades e Limitações

O Relatório de Sustentabilidade é elaborado pela KPMG, responsável por todo o seu conteúdo. Os objetivos da Declaração de Garantia são de informar às partes interessadas as conclusões da BSD sobre a aderência aos três princípios da AA1000AS (2008) e sobre a credibilidade das informações publicadas no relatório. A verificação de dados financeiros não foi objeto dos trabalhos da BSD Consulting. Esta Declaração de Garantia da BSD contempla a confirmação do nível de aplicação do modelo GRI-G3.

Objetivos e Escopo

O processo de verificação tem o objetivo de proporcionar às partes interessadas da KPMG uma opinião independente sobre a qualidade do relatório, os processos de gestão de sustentabilidade, a aderência aos princípios da AA1000AS (2008) e a continuidade dos processos estabelecidos. O escopo de nossos trabalhos abrange as informações contidas no Relatório de Sustentabilidade 2011 da KPMG, em sua versão completa, referente o período de 1º de outubro de 2010 a 30 de setembro de 2011 (apresentado como 2011), sendo os dados do DVA e Emissões totais (toneladas de CO2e/ano) do período de 01 de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2011.

Metodologia

A verificação independente do relatório foi conduzida de acordo com o padrão AA1000AS (2008) (AA1000 Assurance Standard 2008), tipo 1, proporcionando um nível moderado de assurance. O processo abrange a avaliação da aderência aos três Princípios da AA1000AS: Inclusão, Materialidade e Capacidade de Resposta.

Os procedimentos desenvolvidos durante os trabalhos incluem:

  • Revisão do conteúdo do Relatório de Sustentabilidade;
  • Entendimento do fluxo dos processos de obtenção e geração das informações para o Relatório de Sustentabilidade. Não foi papel da BSD validar os dados quantitativos.
  • Análise de informações da mídia, sites e bases legais;
  • Entrevistas com gestores de áreas-chave em relação à relevância das informações para o relato e gestão da sustentabilidade;
  • Entrevistas presenciais com sócios da empresa;
  • Quando relevante, verificação de informações sobre o desempenho de sustentabilidade com o entendimento do corpo diretivo da empresa;
  • Análise das evidências das consultas a stakeholders externos à distância;
  • Análise da relevância das informações do Relatório de Sustentabilidade do ponto de vista de públicos externos.

Principais Conclusões sobre a Aderência aos Princípios AA1000AS 2008

1. Inclusão – aborda a participação de stakeholders no desenvolvimento de um processo de gestão de sustentabilidade transparente e estratégico.

  • O processo de engajamento foi realizado por meio de entrevistas individuais, com o objetivo de classificar e priorizar nove temas apresentados por consultoria contratada pela KPMG International. Houve um processo de priorização para seleção dos grupos de stakeholders. Os públicos consultados no Brasil foram: clientes, sócios e sócios-diretores, funcionários, órgãos reguladores, especialistas do setor, sociedade civil e mídia/imprensa. Para o próximo ciclo recomenda-se incluir os stakeholders que representem a abrangência das atividades da KPMG em todo Brasil.
  • A área de cidadania corporativa está ampliando sua atuação transversal junto às áreas da KPMG, incluindo o Comitê Executivo, composto por diversos sócios da firma. É importante ampliar o conhecimento interno de sustentabilidade em todos os níveis hierárquicos, incluindo tanto a equipe técnica como a administrativa, para ampliar a integração de ações de sustentabilidade nas atividades cotidianas.
  • O Comitê Executivo é composto por sete sócios e pelo presidente da KPMG Brasil, o qual lidera o processo de integrar a sustentabilidade na pauta de discussão da alta administração. Foi criada a nova função do COO (Chief Operating Officer) que é responsável pela área de cidadania corporativa e busca implementar ações de sustentabilidade nas operações administrativas, focada em eco eficiência. O Comitê Executivo também é envolvido no processo elaboração e revisão do relatório de sustentabilidade.

2. Materialidade (ou Relevância) – assuntos necessários para que os stakeholders tomem conclusões sobre o desempenho econômico, social e ambiental da organização.

  • A área de cidadania corporativa da KPMG Brasil em conjunto com a KPMG Internacional definiu os temas materiais para o relatório, tendo como base estudo desenvolvido por consultoria externa. De acordo com a avaliação dos participantes do processo, os assuntos classificados como de alta relevância estão de acordo com a estratégia da KPMG, sendo eles:
  • Conduzir os negócios de forma ética: a KPMG possui uma área responsável pela gestão de riscos, incluindo políticas, procedimentos, processos e treinamentos sobre o tema, que atua de forma transversal nas áreas administrativas e técnicas na firma.
  • Sistemas responsáveis e transparentes de governança: o relatório de sustentabilidade é uma evolução de transparência no setor, incluindo o processo de Assurance. A KPMG é submetida periodicamente a auditorias de compliance, tanto pela KPMG International como por órgãos reguladores no Brasil.
  • Conduzir serviços com alta qualidade e total independência: a empresa possui código de conduta com foco em integridade nos negócios, existem treinamentos de ética e independência que são obrigatórios para os profissionais e sócios, realizados anualmente. Importante manter a participação dos novos funcionários, temporários e terceiros nestes processos de formação.
  • Bom tratamento dos funcionários: existe um foco no desenvolvimento e formação de pessoas, com ampla gama de treinamentos para todos os níveis hierárquicos. A organização pode evoluir no tema de saúde e segurança dos profissionais, incluindo questões relacionadas a transporte e viagens.
  • O relatório apresenta uma visão geral dos temas de alta materialidade identificados na consulta aos stakeholders, incluindo também um relato das ações junto às comunidades e a prestação de serviços em Mudanças Climáticas e Sustentabilidade. No entanto, há oportunidades de abordar com maior profundidade temas relacionados ao monitoramento e conscientização ambiental interna, e a gestão da cadeia de fornecedores.
  • Ressalta-se que o processo de materialidade deve ser revisado periodicamente, para que se chegue a resultados atualizados e consistentes, considerando o contexto da sustentabilidade atual da empresa. Em 2011, a KPMG Brasil comprou a quinta maior empresa de auditoria do Brasil, uma ampliação operacional que deve ser considerada na identificação de stakeholders e na definição da materialidade para o próximo ciclo.

3. Capacidade de Resposta – aborda as ações tomadas pela organização em decorrência de demandas específicas de stakeholders.

  • A KPMG Brasil estabelece compromissos relacionados aos temas socioambientais de acordo com diretrizes globais da empresa, como a redução do consumo de água e de energia, e a meta global de redução de GEE. Ressalta-se a importância de definir compromissos e metas locais, dentro do contexto e abrangência das atividades no país.
  • Os indicadores socioambientais são consolidados pela área de Sustentabilidade e Mudanças Climáticas, que recebe as informações das áreas responsáveis em formatos diferentes e sem um padrão único. É importante revisar e aprimorar a confiabilidade dos controles internos para consolidação das informações do relatório de sustentabilidade. Assim como, realizar o alinhamento de conceitos e formas de medição dos indicadores de sustentabilidade entre as áreas administrativas, técnicas e escritórios do Brasil.
  • A empresa inclui cláusulas de direitos humanos nos novos contratos com fornecedores e prestadores de serviços. No entanto, ainda não há procedimentos formais para gestão de riscos da cadeia de fornecedores com relação à sustentabilidade. Recomenda-se, para o próximo ciclo, implementar processos de avaliação de riscos de fornecedores para identificação de aspectos críticos com relação à sustentabilidade.
  • Para aprimorar a gestão da sustentabilidade, recomenda-se definir uma governança integrada, criando-se, por exemplo, um Comitê de Sustentabilidade, liderado pela área de cidadania corporativa junto com a área de serviços de mudanças climáticas e sustentabilidade, com a participação das áreas administrativas, de riscos, escritórios regionais e outras áreas pertinentes.

Nível de Aplicação GRI-G3

Seguindo as orientações das diretrizes GRI-G3, a BSD declara que o Relatório de Sustentabilidade Edição 2011 da KPMG é classificado como Nível de Aplicação B+. O relatório apresenta itens relacionados ao perfil da empresa e fornece descrição dos processos de gestão e abordagens da sustentabilidade.

São fornecidas informações relacionadas a todas as categorias de indicadores de desempenho: econômico, ambiental, direitos humanos, práticas trabalhistas, sociedade e responsabilidade pelo produto. No entanto, existem oportunidades de melhorias no relato dos itens de perfil de Estratégia e Análise (1.1 e 1.2).

Considerações Finais

Destacamos os esforços aplicados pela KPMG no aprimoramento do relato de sustentabilidade com a incorporação do processo de assurance. Na visão da BSD Consulting, a KPMG possui diversos procedimentos e práticas relacionados aos temas materiais relacionados à ética, independência, qualidade, transparência e público interno, e está buscando consolidar a gestão socioambiental por meio da implementação de ações alinhadas aos outros temas relevantes, como cadeia de fornecedores. Ressaltamos a necessidade de evoluir na integração das práticas de sustentabilidade junto às áreas administrativas e técnicas, buscando aprimorar também o engajamento com stakeholders externos.

São Paulo, 08 de agosto de 2012.
BSD Consulting – Brasil
 

 


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