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GRI 3.13

Declaração de Garantia


A BSD Consulting realizou a verificação independente do processo de elaboração do Relatório de Sustentabilidade de 2012 da KPMG Brasil, desenvolvido de acordo com as diretrizes da GRI G3 (Global Reporting Initiative). O processo de verificação aconteceu pelo segundo ano consecutivo e tem o objetivo de proporcionar às partes interessadas da KPMG no Brasil uma opinião independente sobre: a qualidade do relatório; os processos de engajamento com stakeholders; a aderência aos princípios da AA1000AS 2008; e a gestão de sustentabilidade da companhia.


Independência

Trabalhamos de forma independente e asseguramos que nenhum integrante da BSD mantém contratos de consultoria ou outros vínculos comerciais com a KPMG. A BSD Consulting é licenciada pela AccountAbility como provedor de garantia (AA1000 Licensed Assurance Provider), sob o registro 000-33.

Nossa Competência

A BSD Consulting é uma empresa especializada em sustentabilidade. Os trabalhos foram conduzidos por uma equipe de profissionais experientes e capacitados em processos de verificação externa.

Responsabilidades da KPMG no Brasil e da BSD

A elaboração do Relatório de Sustentabilidade, bem como a definição de seu conteúdo é de responsabilidade da KPMG no Brasil.A avaliação do relatório e a conferência do nível de aplicação GRI foram objeto de trabalho da BSD.

Escopo e Limitações

O escopo de nossos trabalhos inclui as informações da versão completa do Relatório de Sustentabilidade 2012 da KPMG no Brasil, no período coberto pelo relatório (de 1º de outubro de 2011 a 30 de setembro de 2012 (apresentado como 2012), sendo os dados do DVA e Emissões totais (toneladas de CO2e/ ano) referentes ao período de 01 de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2012).

O processo de verificação independente foi conduzido de acordo com o padrão AA1000AS 2008 (AA1000 Assurance Standard 2008), na condição de verificação do Tipo 1, proporcionando um nível moderado de assurance. Os objetivos da Declaração de Garantia são de informar às partes interessadas as conclusões da BSD sobre o processo que abrange a avaliação da aderência do processo de prestação de contas da KPMG Brasil aos três princípios: Inclusão, Materialidade e Capacidade de Resposta. A verificação de dados financeiros não foi objeto dos trabalhos da BSD Consulting.

Metodologia

Os procedimentos desenvolvidos durante os trabalhose a abordagem de verificação do processo AA1000AS incluem:

  • Avaliação do conteúdo do Relatório de Sustentabilidade de 2012;
  • Entendimento do fluxo dos processos de obtenção e geração das informações para o Relatório de Sustentabilidade.
  • Pesquisa de informações públicas sobre o setor e a companhia (imprensa, sites e bases legais);
  • Entrevistas com gestores de áreas-chave em relação à relevância das informações para o relato e gestão da sustentabilidade;
  • Entrevistas presenciais com sócios da empresa;
  • Quando relevante, verificação de informações sobre o desempenho de sustentabilidade com o entendimento do corpo diretivo da empresa;
  • Revisão das evidências dos indicadores selecionados para verificação e das consultas a stakeholders externos à distância;
  • Análise da relevância das informações do Relatório de Sustentabilidade do ponto de vista de públicos externos.
  • Com base em testes amostrais, confirmação de informações do Relatório de Sustentabilidade com documentação-suporte, relatórios gerenciais, controles internos e correspondências oficiais.

Principais Conclusões sobre a Aderência aos Princípios AA1000AS 2008

1. Inclusão – aborda a participação de stakeholders no desenvolvimento de um processo de gestão de sustentabilidade transparente e estratégico.

  • A KPMG utilizou os resultados do processo de consulta a stakeholders realizado em 2011. Não foram estabelecidas metas para o próximo ciclo de engajamento com stakeholders. Recomenda-se revisar o mapa de partes interessadas e ampliar a abrangência do engajamento, com a inclusão dos stakeholders que representem as atividades da KPMG em todo Brasil.
  • A área de Cidadania Corporativa manteve sua atuação junto ao público interno. A equipe responsável pela coleta de dados foi convidada a realizar uma avaliação do Relatório 2011, assim como identificar oportunidades de melhorias nos processos atuais e levantamento de novos indicadores.
  • Foi feita campanha interna para divulgação e realização do e-learning de sustentabilidade, sendo que o tema é apresentado nos processos de integração dos novos trainees. O Comitê Executivo manteve o envolvimento no processo elaboração e revisão do Relatório de Sustentabilidade. É importante ampliar o conhecimento interno de sustentabilidade em todos os níveis hierárquicos, incluindo tanto a equipe técnica como a administrativa, para ampliar a integração de ações de sustentabilidade nas atividades cotidianas.

2. Materialidade (ou Relevância) – assuntos necessários para que os stakeholders tomem conclusões sobre o desempenho econômico, social e ambiental da organização.

  • Ressalta-se que o processo de materialidade deve ser revisado periodicamente, por isto a importância de realizar a análise dos temas de sustentabilidade para o próximo ciclo, a fim de atualizar os resultados e identificar a materialidade dos temas dentro do contexto atual da empresa, incluindo outros escritórios KPMG no país e novos stakeholders. A revisão dos temas pode considerar outras fontes de informação, como pesquisas, análise setorial entre outros.
  • Os temas materiais para o relatório 2012 são os mesmos do ano anterior, e estão de acordo com a estratégia da KPMG. Os assuntos: “Condução dos negócios de forma ética”, “Sistemas responsáveis e transparentes de governança” e “Auditorias (serviços) de alta qualidade e total independência” possuem processos específicos e consolidados para assegurar o cumprimento das regras, incluindo políticas, códigos e treinamentos específicos, em linha com as diretrizes da KPMG International e dos órgãos reguladores no Brasil. Foram validados os dados do indicador SO3 “Treinamentos sobre Ética & Independência e Anticorrupção” e os controles avaliados são padronizados, monitorados periodicamente e reportados à alta administração.
  • Bom tratamento dos funcionários: o foco em desenvolvimento e treinamentos internos, pontos fortes na gestão de pessoas,foi mantido neste ciclo. O indicador LA10 (horas de treinamento) foi validado no processo de assurance e concluiu-se que os controles avaliados são padronizados. A empresa possui mecanismos de governança para o público interno, como é o caso da Comissão de Empregados. Houve ainda uma evolução nas ferramentas de avaliação de desempenho do público interno. Destaca-se como oportunidade de melhoria, a evolução na gestão, programas e monitoramento dos aspectos de saúde e segurança do trabalho.
  • Impactos da cadeia de fornecimento: além da inclusão de cláusulas contratuais em relação a direitos humanos e práticas trabalhistas nos novos contratos em 2012, não foram incorporadas novas práticas de gestão de fornecedores. Destaca-se como oportunidade de melhoria o mapeamento de fornecedores críticos com relação a riscos sociais e ambientais, além da inclusão de práticas de disseminação de conduta ética e boas práticas socioambientais junto à cadeia de fornecimento.
  • Contribuição positiva na comunidade: os investimentos em projetos sociais, ambientais e culturais da KPMG Brasil vem crescendo ao longo dos últimos anos, através de ações próprias, atividades pro Bono e projetos via lei de incentivo fiscal, coordenadas pela área de Cidadania Corporativa. Vale ressaltar que este tema é estratégico para a KPMG International e Brasil, desta forma, deve-se atentar para a continuidade dos projetos, assim como o monitoramento dos benefícios gerados pelos mesmos.

3. Capacidade de Resposta – aborda as ações tomadas pela organização em decorrência de demandas específicas de stakeholders.

  • O relatório 2011 foi enviado para os públicos consultados no processo de engajamento e divulgado ao público interno e lideranças da KPMG. Os sócios e Comitê Executivo atribuem bastante importância ao relatório de sustentabilidade e o processo de assurance foi elogiado e reconhecido pelas partes interessadas.
  • Existe um processo de compilação interna dos indicadores, conduzido pela área técnica da KPMG de Climate Change and Sustainable Services, e houve uma reformulação e padronização das fichas de coleta para as áreas, em função dos resultados do processo de assurance, que reforçou o engajamento dos envolvidos.
  • De acordo com a verificação do processo para geração dos indicadores de desempenho de sustentabilidade, os controles internos referentes às informações sobre compras de fornecedores locais (indicador EC6)devem ser aprimorados. Não há alinhamento adequado entre as áreas e escritórios, assim, não foi possível rastrear a origem de informações do processo de consolidação dos dados. Algumas informações continuaram sendo apresentadas em formatos diferentes e sem um padrão único, como ocorreu no ciclo anterior.
  • Os aspectos ambientais são abordados através de metas corporativas da KPMG International, como a Global Green Initiative. As iniciativas ambientais da KPMG Brasil são pontuais, os dados são coletados para compor os indicadores do relatório, sem foco na gestão para redução dos impactos locais, como das emissões, uso de papel e consumo de energia. De acordo com o processo de verificação dos indicadores EN1 (consumo de materiais) e EN3 (energia direta), existem controles internos organizados no escritório de São Paulo, porém não há alinhamento entre todas as áreas e escritórios, dificultando a rastreabilidade dos dados nas diversas unidades da empresa.
  • Para aprimorar a gestão da sustentabilidade, recomenda-se definir uma governança local, liderada pela área de cidadania corporativa, com implementação de ações específicas e foco em compromissos e metas dentro do contexto e abrangência das atividades no país.

Nível de Aplicação GRI-G3

Seguindo as orientações das diretrizes GRI-G3, a BSD declara que o Relatório de Sustentabilidade 2012 da KPMG é classificado como Nível de Aplicação B+. O relatório apresenta itens relacionados ao perfil da empresa e fornece descrição dos processos de gestão e abordagens da sustentabilidade. São fornecidas informações relacionadas a todas as categorias de indicadores de desempenho: econômico, ambiental, direitos humanos, práticas trabalhistas, sociedade e responsabilidade pelo produto. No entanto, existem oportunidades de melhorias no relato dos itens de perfil de Estratégia e Análise (1.1 e 1.2).

Considerações Finais

Destacamos os esforços aplicados pela KPMG no aprimoramento do relato de sustentabilidade com a incorporação do processo de assurance. Na visão da BSD Consulting, a KPMG possui procedimentos e práticas relacionados aos temas materiais relacionados à ética, independência, qualidade, transparência e público interno, e está buscando consolidar a gestão socioambiental por meio da implementação de ações alinhadas aos outros temas relevantes, como cadeia de fornecedores, aspectos ambientais e saúde e segurança no trabalho. Ressaltamos a necessidade de evoluir na integração das práticas de sustentabilidade junto às áreas administrativas e técnicas, buscando aprimorar também o engajamento com stakeholders externos.

São Paulo, 11 de março de 2013.
BSD Consulting – Brasil
 

 


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